sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A hora da partida

Sinta o quão amargo é o meu sangue
Rasga a lânguida garganta
Suga-me até o ódio
Cospe a dor ao chão gelado
Abre a ferida cravada à carne
E lança teu feitiço no peito
Laça o coração e toma-o em suas mãos
Empurre garganta adentro
A emoção desejada
E joga em meu peito de repente
Deixando assim teu sabor
Teu suor...Tua dor...Teu amor
Pulsando a cada lenta batida
Implorando em cada movimento
Em cada doce lamento
A hora da partida.

2 comentários:

eleanor disse...

gostei muito desse aqui Glauber. muito mesmo

Anônimo disse...

forte