terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Entendimento sequelado

Eu vou é tirar o lugar da cabeça.
Fazer com que a voz emudeça.
Vida não é lugar que padeça.
Não basta só que a pessoa cresça,
tem que ter desenvoltura.
Não basta só altura,
tem que ter a honra dura.
Alí, tesa, pronta pra hora,
que por aqui, por alí, não demora
sem que se faça a soma das horas.

E assim vai voando.
Sem dor, sem sofrimento.
Longe no vento, guiando,
pelo real e difícil
caminho do desenvolvimento.

No meio, nomeio as coisas,
saio espalhando. Dizendo
que assim são chamadas
porque assim são, coisas!
Prazer, meu nome é coisa
mas na realidade, o que é isso,
coisa?
Aí as palavras batem asas
e no fundo dessas casas,
o entendimento do mundo ecoa.
Sem significância, o significado
perde o seu valor, e assim, só é falado
o idioma do amor sequelado.

E assim vai voando.
Sem dor, sem sofrimento.
Longe no vento, guiando,
pelo longo caminho
do desenvolvimento.

5 comentários:

Anônimo disse...

:O dorei, mesmo, segunda preferida.

Anônimo disse...

EEEEEEEEGUA.......MTO FODA

Unknown disse...

isso tem q virar música. fato.

Dali Braga disse...

foda-se...
escreves tão bem...

beijo...
Dali

Fahad M. Aljarboua disse...

cara primeiro.. escreves muito bem.. muito mesmo.. não li tudo ainda.. mas vou fazer isso..

segundo.. amigo do japonês (Danilo).. considere-se meu amigo.. =p

abraço!!