sábado, 14 de novembro de 2009

Um dentro do outro

E em uma manhã acordo
como se nada tivesse acontecido.
O mundo todo em acordo
e o mal todo esquecido.

A velhinha conta dinheiro na rua,
e no psicólogo, a preocupação,
em prantos sem a habitual atenção.
E a moça bonita a olhar a lua.

Das casas, as janelas de braços abertos
acolhendo em longos abraços as brisas.
Os bancos todos fechados, sem necessidade.
As ruas, praças, lotadas de sorrisos à vontade.
Sentados nos bancos e jogados aos braços da liberdade.

Dos problemas só as soluções
brincando nos parques da consciência.
De tudo melhor as ações
deixando de lado a palavra-ciência.

Os costumes, já desacostumados com a paz,
saem mostrando as caras nas ruas,
E os receios todos corajosos, fora da alcatraz,
e todas as verdades andando nuas.

E como o poetinha vagabundo:
de repente, não mais que de repente,
vem abaixo todo esse mundo.
Acordo, dessa vez fora do sonho,
levanto ainda com a preguiça pungente.
Vou ao banheiro, olho no espelho e continuo bizonho.

2 comentários:

Unknown disse...

"Dos problemas só as soluções
brincando nos parques da consciência.
De tudo melhor as ações
deixando de lado a palavra-ciência.

Os costumes, já desacostumados com a paz,
saem mostrando as caras nas ruas,
E os receios todos corajosos, fora da alcatraz,
e todas as verdades andando nuas."


adorei essa parte!!

Anônimo disse...

Aquele poema que tu comentastes..
Hum...
Eu fiz pra um trabalho ^^

Foi mais falando sobre o pré-conceito!
:)

não sobre o que eu realmente sinto..!
Eu nem me importo muito com que os outros pensam, mas ocorre de muitas pessoas julgarem as outras sem nem conhecer!
E sem saber o que está vendo!
O motivo...
:D
hoho