sexta-feira, 9 de abril de 2010

Próprio


Meu amor, se você soubesse
o que me causa esse sentimento.
Se você se entristecesse
com tanto descabimento.

Soubesse quanta mágoa e quanta dor.
Se você, próprio amor tende a imensidões.
Se inato ou não, coubesse nas suas ações.
Meu amor, você talvez não seja amor.

Definitivamente não funcionas do entendimento
nem sequer segue algum intento.
Pra mim tens vontade própria
como característica própria do sentimento.

Olha de dentro de mim,
pelo menos tenta me dizer
se você é ou não, enfim
parte de mim ou do meio.

Não sei, mas tenho medo de ti.
Eu que sempre te acolhi,
hoje me recolho com receio.
Não sei se és real ou estou ao meio.

Talvez essa conversa
chegue a algum canto
ou talvez fique no recreio.

2 comentários:

Paixão disse...

Percebi um perfil meio analista no poema e adorei! rs

Adoro as coisas que vc escreve né? :)

Escreva sempre! :*

Danubia Vilhena disse...

Gostei muito! To seguindo viu!
Dá uma olhada no meu blog:

http://www.letratortasingular.blogspot.com/