quinta-feira, 27 de junho de 2013
Nasci assim
Escrito por Glauber Marinho às 16:15 2 comentários
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
...
manter o povo surdo
mudo de opiniões
soltar a liberdade
fruto da sanidade
cega de convicções
mover o mundo à toa
cheio de gente boa
guerreando com o cinismo
de gente poderosa
hipócrita e famosa
sem um pingo de humanismo
é hora de mudança
mudar o passo da dança
e permitir a comunhão
todos no mesmo caminho
sem ninguém padecer sozinho
nos passos da evolução.
Escrito por Glauber Marinho às 20:21 4 comentários
Pai de tudo
o tempo
fogo que queima
as entranhas
do universo
caos
que come
os fetos
da matéria
poeira cósmica
sangue, veias
artérias
o tempo
pai de toda
quimera
flui
de todas
as esferas
sendo
o todo
que nos
espera.
Escrito por Glauber Marinho às 20:07 2 comentários
sexta-feira, 9 de março de 2012
Escrito por Glauber Marinho às 12:41 1 comentários
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Vento de porto
Comporto
como o porto
em que aporta
o barco
que se porta
se despedindo
na chegada
de novas águas
e as que foram
se vão e vem
e são sempre fluir
e o porto ali
no ir e vir
de toda ação
abandonada
em monção
e a emoção
destinada
acaba indo
em frente
ao vento
construindo
de novo
tudo diferente.
Escrito por Glauber Marinho às 14:33 3 comentários
sábado, 11 de junho de 2011
Enleio sereno
E como já haviam dito.
Arte fica boa quando fica velha
ou fica bom quando é erudito?
Não sou cara que se assemelha
a nenhum artista bendito.
Quero que pense o que vier na telha
ou que fique o dito pelo não dito.
Não me importa em quem se espelha
ou se causo ojeriza quando regurgito.
O que levo no bolso
é um esboço de felicidade.
Uma tentativa inevitável
de não perder a vontade
de seguir em frente.
Sempre tentando a criatividade,
crente que o imperfeito
é o que move a ciclicidade
e o efeito garante que a evolução aconteça.
E por parível que increça,
o imperfeito assim se versa,
perfeito na forma inversa,
um cuidadoso desbaratino
evoluindo de forma transgressa.
Esquecendo-se o destino
e afeiçoando-se da conversa.
Absorvendo todo o caminho,
mas esquecendo a ação pregressa.
Lembra de cartola...do moinho
e também ponderar a lição
de Quintana, o eu passarinho.
Escrito por Glauber Marinho às 07:53 2 comentários
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Oh ferta!
Meu preço é baixo.
Posto na prateleira
de um mundo de escracho,
pura e vaga poeira.
O custo é pouco
porque a noção escassa,
ultrapassa o sufoco
de viver em plena desgraça.
Meu amor é caro,
e claro que minha paz
é escrava do meu faro,
do que faço, do que farejo,
do que sempre almejo,
de todos os desejos,
mas o preço na prateleira,
continua baixo.
Escrito por Glauber Marinho às 12:05 2 comentários
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Adaptar-se
Os dias chuvosos são como chamas na memória.
Lembranças de momentos guardados na história.
E vem o sol e manda pra longe a chuva,
a lua empurra o sol e a noite cai como uma luva.
Ao som de Pink Floyd o tempo é coadjuvante.
"Run rabbit, run. Dig that hole, forget the sun"
Não vale contar o tempo dos momentos que ficam na estante.
Aquele velho hábito, that's no more fun.
Agora quando vejo chuva, quando vejo sol.
Olho cada um com um olhar diferente.
Vejo que não tem como mudar um mol,
do que vem de dentro da gente.
Escrito por Glauber Marinho às 05:36 5 comentários
sábado, 15 de janeiro de 2011
Memento
Do amor ao ódio
Do cálcio ao sódio
Do começo ao impulso
De necessidades avulso
Da comunhão aos bens
De todos tambéns
Da separação ao só
Do grão ao pó
Da imensidão ao minúsculo
Do espaço ao ventre
Da paciência que há entre
Do ódio ao músculo
Do tempo que corre
De todo momento
Do amor que socorre
De um longo tormento.
Escrito por Glauber Marinho às 08:12 3 comentários