terça-feira, 31 de março de 2009

Desumaninadeando

Triste ver-se definhando por esperança.
Vendo que a cada dia ou com o passar das eras,
o homem se torna, em parte grande, em parte pequeno.
E nessa luta entre o eu e a anima,
galgada de milênios e milênios
a casa vai caindo por consequências.
Virando água, virando pó,
e que dessa mistura, da água e pó
retorne a tudo que nada é.
Que na ponta da calda do cometa
que anda pelos astrais ancestrais,
leve a um caminho onde não precise
de confiança pra viver o hoje e
que sirva de impulso para viver em paz.