O que você faz na hora do aperreio
O que você pensa na hora do freio
O que te faz perder a paciência
O que te faz agir com prudência
O que te deixa sem respirar
O que te tira do lugar
O que mexe com teu ego
O que te deixa cego
O que move teus pensamentos
O que aterroriza teus intentos
O que derrete tuas ações
O que blinda tuas emoções
O que brinca com tua felicidade
O que deixa pra hora da verdade
O que te faz perder o humor
O que te faz sentir rancor
O que te coloca na tua posição
O que te prende na tua prisão
O que corrói tua semelhança
O que te deixa cheio de esperança
O que busca até o fim
O que nunca é tempo ruim
O que te dá mais medo
O que sai do teu próprio dedo.
sábado, 31 de outubro de 2009
O que te desconserta
Escrito por Glauber Marinho às 18:25 3 comentários
Auscute
Duvido
que o ouvido
ajude e mude
a inspiração
do indivíduo.
Que não escute,
enfim auscute
o que acontece
no umbigo.
Escrito por Glauber Marinho às 18:14 3 comentários
Homem natureza
O vento balança
coreografa uma dança,
estremece a terra,
destrói e erra.
O vento, a mudança
que traz a confiança
de se reerguer
de uma velha guerra.
Escrito por Glauber Marinho às 17:55 1 comentários
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Errante
Ainda vivo o sonho infante,
na velha caminhada errante.
O começo, mérito aos beatniks,
e o tempo correndo a todo pique.
Contínua busca incansável
pela efêmera felicidade,
pura, plena e inefável.
E, ainda assim, me basto em sinceridade.
Amor pelo trilho.
O trem como utensílio.
Do meu peito a estrada dispara,
e, haverá de parar somente no dia
em que toda essa magia
em mim, se tornar rara.
Escrito por Glauber Marinho às 23:34 1 comentários
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Adotarei
Sossego ao ponto cego.
Descanso da alma,
mistura com ego.
Do aconchego à calma.
Bom demais pra ser verdade.
Tudo não passa de cortesia
do tempo com a vivacidade.
Absurdos à mais pura aresia.
Sossego, alma, ego,
calma, aconchego, cego,
tempo, verdade, cortesia.
Absurdos da mais pura fantasia.
Escrito por Glauber Marinho às 15:11 2 comentários