sábado, 11 de setembro de 2010

A lua se pôs


A lua se pôs,
e se foi com elegância.
Deixou pra trás a arrogância
e foi em frente e não se opôs.

Aquela calma, aquela cólera,
sentimentos (o)postos à fora
foram raiando em comunhão
no final daquela escuridão.


Raiou o dia,
nasceu o sol com disposição

de longe nem aparentaria

que todo amor se pusesse em solidão.

1 comentários:

Dayvid Cristian disse...

Te mostras um ótimo poeta. Uma pena termos nos encontrado ainda como dois andarilhos dos versos.Em A lua se Pôs, resgatastes em mim toda aquela nostagia de luta interna, vigiada por demônios internos e que, a cada esperança renovada, em um único pensamento de donzela, tudo se esvai, tudo se renova, tudo crê...