E como já haviam dito.
Arte fica boa quando fica velha
ou fica bom quando é erudito?
Não sou cara que se assemelha
a nenhum artista bendito.
Quero que pense o que vier na telha
ou que fique o dito pelo não dito.
Não me importa em quem se espelha
ou se causo ojeriza quando regurgito.
O que levo no bolso
é um esboço de felicidade.
Uma tentativa inevitável
de não perder a vontade
de seguir em frente.
Sempre tentando a criatividade,
crente que o imperfeito
é o que move a ciclicidade
e o efeito garante que a evolução aconteça.
E por parível que increça,
o imperfeito assim se versa,
perfeito na forma inversa,
um cuidadoso desbaratino
evoluindo de forma transgressa.
Esquecendo-se o destino
e afeiçoando-se da conversa.
Absorvendo todo o caminho,
mas esquecendo a ação pregressa.
Lembra de cartola...do moinho
e também ponderar a lição
de Quintana, o eu passarinho.
Dias assim
Há 4 anos
2 comentários:
Sereno enleio, então!
;D
..."crente que o imperfeito
é o que move a ciclicidade"... interessante, realmente se houvesse perfeição seria aí o ponto de estagnação... Muito bom!!!!
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