terça-feira, 31 de março de 2009

Desumaninadeando

Triste ver-se definhando por esperança.
Vendo que a cada dia ou com o passar das eras,
o homem se torna, em parte grande, em parte pequeno.
E nessa luta entre o eu e a anima,
galgada de milênios e milênios
a casa vai caindo por consequências.
Virando água, virando pó,
e que dessa mistura, da água e pó
retorne a tudo que nada é.
Que na ponta da calda do cometa
que anda pelos astrais ancestrais,
leve a um caminho onde não precise
de confiança pra viver o hoje e
que sirva de impulso para viver em paz.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Idiomatic mixtura

Por sobre seus whispers hot
deslizo minha body language
queimando de vez this sensation
fazendo dos sentidos an intoxication
levantando totalmente in homage
só de pensar in your slot

Darling, vc com seu decote
drive me a loucura
living toda doçura
showing seu instinto forte.

Uma ponta de desígnio

Acenda aquela ponta e dê um pega
pra capar esse sentimento brega
prenda, espere até que a razão
perca toda sua falsa função.

Transforme em paz esse furacão.
Passe, distribua, compartilhe.
Engatilhe a positiva energia
atire, sopre, irradie.
Espalhe toda essa alegria.

Pague a prenda, mas não se apreenda,
não se prenda a pensamentos alheios.
Mente simples, sincera e sem atropelos.
Vá a luta, pense, não se renda.

As coisas boas estão ao redor,
mas também podem vir de dentro
o que esperas vem do alento.
Desiluda-se, firme no seu centro
sempre pratique seu intento.

Errante progresso

Aquele quadro pintado de costumes.
Aquela estátua, cheia de muitos rótulos e ciúmes.
Que anda, que fala, que sente, que pensa,
que pensa... Que pensa que pensa...
Aquele escárnio da compreensão,
zombando de toda a capacidade.
Embriagava pensando certo quando
achava ser ilusão tudo o que pensava.
Voava... Voava e na terra ficava.
Amordaçado, desmembrado, sufocado, extraia
o que de dentro lhe aborrecia.
Absorvia o que de dentro escutava,
e se libertava dos preceitos dos conceitos
vivendo cada passo, cada lugar.
Simplesmente aproveitando
a magnitude do sentir e do estar.
Sem nenhuma preocupação
se quem duvidava, quem desconfiava
tinha na razão um pouco de coração.