Sou malandro apaixonado do peito de concreto armado,
digo palavras que buscam a transcendência
entre o amor e a experiência,
recito canções aos corações apertados
e adormeço pensamentos sacramentados
em subconscientes nunca habitados.
Com simples gestos entrego flores
mas em meu mundo de amores
nem o “eu” é meu amado
e, seguindo em frente, calado
observo a solidão em mim
nos reflexos das lágrimas
que caem sem fim,
dos alheios olhos que vivem cerrados
e, antes que te deprimas
é melhor que eu vire o rosto
pois vendo em teu semblante
o quão grande é teu gosto
sentirei o mesmo que sentes
e cerrarei os olhos antes do desgosto.
Dias assim
Há 4 anos
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